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O Supremo Tribunal Federal retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento de uma ação que pede o reconhecimento do "estado de coisas inconstitucional" no sistema penitenciário brasileiro. A Corte formou maioria nessa terça-feira (3) para decidir que há violação dos direitos dos presos e determinou que o governo federal e os governos estaduais e do DF elaborem um plano de intervenção no sistema prisional em seis meses. O planejamento deve ser executado em até três anos. O julgamento foi suspenso para aguardar o voto do ministro Gilmar Mendes.

Na ação analisada pelos ministros, o PSOL pede ao tribunal que seja determinado ao governo federal a elaboração de um plano nacional para viabilizar "a superação das graves violações aos direitos fundamentais dos presos em todo o país, especialmente no que toca à redução da superlotação dos presídios, ao hiperencarceramento, à diminuição do número de presos provisórios e à adequação das instalações e alojamentos dos estabelecimentos prisionais aos parâmetros normativos vigentes".

A ação foi proposta em 2015. No mesmo ano, em decisão provisória, foi declarado pelo plenário do STF o "estado de coisas inconstitucional" nos presídios brasileiros. Os ministros entenderam que as unidades prisionais do país são parecidas com "masmorras medievais".

Em 2021, o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, fez críticas às condições das prisões brasileiras e determinou uma série de providências para superar o cenário.

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