De acordo dados do 2º Inquérito
Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no
Brasil, mais de 70% da população sergipana convive com a insegurança alimentar,
seja no nível moderado ou grave.
O resultado da pesquisa foi
divulgado nessa quarta-feira (5) pela Rede Brasileira de Pesquisa em
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN). Esse estudo
mostra que, em lares chefiados por uma mulher preta, esse índice sobe para
91,6%.
Além disso, o estado possui a
quarta maior taxa de insegurança alimentar entre os lares com crianças menores
de 10 anos (54,6%).
A Segurança Alimentar e a
Insegurança Alimentar foram medidas pela Escala Brasileira de Insegurança
Alimentar (Ebia). Agora, este estudo inédito sobre a escalada da fome está à
disposição de toda a sociedade.
Em 2021/2022, 125,2 milhões de
brasileiros/as não tinham certeza se teriam o que comer no futuro próximo,
limitando a qualidade ou quantidade de alimentos para as refeições diárias — um
aumento de 7,2% em relação a 2020. Se comparados aos dados de 2018 (última
estimativa nacional antes da pandemia de Covid-19), quando a insegurança
alimentar atingia 36,7% dos lares brasileiros, o aumento chega a 60%.
