O G1 publicou, neste sábado
(21), os gastos dos senadores em 2017. Falou nas notas fiscais que
totalizam R$ 30 mil em viagens de jatinho em apenas um mês. Hospedagens em
flats de luxo aos fins de semana. Refeições que ficam bem acima do valor médio
pago por um almoço no Brasil – com a conta passando de R$ 1.000. Esses são
alguns dos reembolsos solicitados pelos senadores em 2017. Os gastos com a cota
parlamentar somam R$ 26.633.775,04, como informa o portal das Organizações
Globo.
Foram apresentadas 26.964
notas fiscais referentes a despesas no ano passado. O prazo final para o
lançamento dos pedidos de reembolso foi 31 de março deste ano. As despesas são
feitas não só pelos senadores, mas também por servidores lotados em seus
gabinetes.
Cada senador tem um limite de
gastos, fixado de acordo com o estado pelo qual se elegeu. Dependendo do
estado, o valor mensal máximo para reembolso ultrapassa R$ 44 mil por senador.
No ano, esse montante pode chegar a cerca de R$ 500 mil. Esse é o limite anual
para os senadores de Amazonas, Amapá e Sergipe, por exemplo, ainda conforme o
citado portal.
Senadores de Sergipe
Os senadores de Sergipe,
Antônio Carlos Valadares (PSB) – seu suplente Elber Batalha (PSB) – Eduardo
Amorim (PSDB) e Maria do Carmo Alves (DEM) não ultrapassaram o limite anual de
reembolso, que tem o limite de R$ 500 mil.
Senador Valadares gastou R$
347.111,89, seu suplente Elber Batalha, gastou R$ 54.397,79 [quatro meses],
senador Eduardo Amorim usou R$ 332.653,23, e a senadora Maria do Carmo Alves
gastou R$ 188.979,01. Nenhum deles praticou excesso com os recursos pagos pelo
Senado, como colegas de outros Estados.
Dos três senadores sergipanos,
apenas Eduardo Amorim emitiu nota em grupo social, sobre o gasto de cada
senador. Ele disse que “reembolso com a cota parlamentar nunca é utilizada, por
alguns senadores, na sua totalidade. Para ele isso difere dos parlamentares
estaduais, porque os senadores precisam viajar a Brasília e as passagens aéreas
são pagas dentro desse valor”.
Explica ainda que os
“parlamentares federais precisam ter escritório nos respectivos Estados, também
pagos com o respectivo valor, como aluguel, luz, site, água, telefone, etc, e
que nem tudo que se gasta com o escritório há ressarcimento. Prestamos conta de
cada centavo antes, para dias depois sermos ressarcidos”.
– Portanto, consciência
tranquila!
O senador concluiu dizendo que
“gostaria que Aracaju fosse a Capital do Brasil, assim não gastariamos com
passagens, escritórios etc”.
