Os banhistas precisam estar especialmente atentos ao entrar no mar durante períodos favoráveis à proliferação de águas-vivas, como intensidade dos ventos, volume de chuvas e época do ano. "Acontece que pelo favorecimento da estação, tem aumento de chuva, o que gera mais alimentos para esses animais, que acabam se reproduzindo e com os ventos são trazidos para as praias”, alertou a especialista do Projeto Tamar, Gabriella Dutra.
Embora a maioria dos casos sejam leves, a médica Marta Simone de Santana Sousa explica que podem ser graves em crianças e em pessoas com comorbidades ou alergias. “A depender da toxina e da sensibilidade dessa pessoa, ela pode ter uma reação e pode chegar até uma parada cardíaca. É importante observar, principalmente nos primeiros minutos, se a pessoa está respirando confortavelmente”, disse.
O que fazer em caso de queimadura
Segundo o guarda-vida do Corpo de Bombeiros, Breno Rolemberg, após uma queimadura causada por água-viva ou caravela, é importante Imediatamente após o contato, lavar a área afetada com água salgada do mar. Isso ajuda a remover os tentáculos restantes e a neutralizar parte das toxinas. por outro lado, deve ser evitar o uso de água doce. Se disponível, aplique vinagre na área afetada.
G1/SE
