O ministro da Justiça e
Segurança Pública Ricardo Lewandowski rejeitou o recurso do ex-agente da
Polícia Rodoviária Federal (PRF) Kléber Nascimento Freitas, preso pela morte de
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos. Detido em Sergipe, em maio de 2022, por
andar de motocicleta sem capacete, Genivaldo morreu por asfixia depois de ser
colocado na cela da viatura da PRF junto com uma granada de gás lacrimogêneo.
No
recurso, Freitas buscava reverter a decisão que determinou sua demissão dos
quadros da PRF, em agosto de 2023. Além dele, foram demitidos pelo então
ministro Flávio Dino os agentes Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de
Barros Noia. Eles estão presos desde o ano passado e serão julgados pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) por tortura e homicídio.
Em
setembro do ano passado, Freitas entrou com um pedido de habeas corpus no
Supremo Tribunal Federal (STF). Na apelação, a defesa do ex-agente alegava que
Freitas sofria de um quadro de transtornos mentais que colocava sua vida em
risco e precisava ser posto em liberdade para receber tratamento adequado. O
STF rejeitou o recurso.
