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A cada sete minutos, uma pessoa desaparece no Brasil. A estatística de brasileiros que somem vem crescendo ao longo dos últimos anos, e em 2023 a quantidade de desaparecidos foi de 82.287, uma média de 225 por dia. É como se toda a população de cidades como Senhor do Bonfim (BA), Vinhedo (SP) e Ouro Preto (MG) tivesse sumido sem deixar rastros. Nesta reportagem especial, o R7 conta os desafios que as famílias encontram na busca por seus entes queridos e a falta de políticas públicas para auxiliar na localização dessas pessoas. O texto também traz relatos de mães que viveram essa dor.

Os dados de desaparecidos são do Mapa de Segurança Pública, divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e mostram que em 2023 o país registrou a maior quantidade de pessoas que sumiram na comparação com os três anos anteriores. Em relação a 2020, por exemplo, os casos aumentaram quase 48%, passando de 55.680 ocorrências para 82.287.

A maior dificuldade relatada por familiares e especialistas ouvidos pela reportagem é a falta de um cadastro nacional de pessoas desaparecidas. A criação da ferramenta está prevista na lei 13.812, de 2019, no entanto, passados cinco anos o cadastro nacional ainda não foi efetivamente implementado.

Questionado sobre o tema, o Ministério da Justiça e Segurança Pública disse que o cadastro nacional “está em desenvolvimento e, assim que possível, será disponibilizado ao público”. No entanto, a pasta não deu um prazo para conclusão do sistema.

Uma dor pior que a da morte. Assim descrevem as famílias que estão há anos em busca de entes queridos desaparecidos no Brasil. Para elas, a vida se torna uma pergunta sem resposta, com uma ferida que não cicatriza.

R7.com

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