O grupo composto por domicílios identificados com segurança alimentar, alcançou 49,4%, o que corresponde a 1,176 milhão de sergipanos. O IBGE entende como segurança alimentar, as pessoas que possuem acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Os demais níveis de avaliação são apuradas das seguintes formas: leve – falta de qualidade nos alimentos e uma certa preocupação ou incerteza quanto o acesso aos alimentos no futuro; moderada – falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre os adultos; e, grave – falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.
No contexto geral – incluindo o estado de Sergipe -, foi identificado que no Brasil, na contramão da menor unidade federativa do país, um, em cada quatro domicílios, não teve comida suficiente ou adequada na mesa no decorrer do ano passado. Na pesquisa anterior (2017-2018), havia segurança alimentar em 63,3% dos lares. Agora, este percentual cresceu e atingiu a marca de 72,4%; índice que é o segundo melhor da série, atrás apenas de 2013, quando 77,4% dos domicílios tinham acesso a uma alimentação de qualidade. Sobre o quantitativo de pessoas em situação desconfortável, o PNAD oficializou que 64,1 milhões de pessoas viviam nesses domicílios, sendo que 11,9 milhões deles enfrentavam uma situação ainda mais dramática e outros 8,6 milhões beiravam a fome.
