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O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta sexta-feira (16), o lançamento do Fies Social, que dará condições especiais de financiamento para alunos de baixa renda estudarem em faculdades particulares.

A partir do segundo semestre de 2024, os cadastrados no CadÚnico que tenham renda familiar per capita de até meio salário mínimo poderão pagar 100% dos gastos com a universidade só depois da formatura.

Como era antes? Desde 2016, o programa havia deixado de fornecer empréstimos que cobriam integralmente os encargos educacionais. Quanto menor o salário médio da família, maior era a fatia da mensalidade que poderia ser paga só depois da formatura -- mas era impossível alcançar os 100% de financiamento.

Exemplo: na mesma faculdade, que custava R$ 10 mil por mês, um estudante com renda familiar per capita de 1,5 salário mínimo poderia conseguir cerca de 85% de financiamento (e não 100%). Com 3 salários mínimos (o máximo permitido para o programa), seriam só 58% financiados. Diante disso, alunos diziam que estava insustentável continuar na universidade: pagar a parte não financiada tornava-se cada mais difícil, ainda mais para quem estudava em cursos integrais e não poderia trabalhar.

O que mudou? A partir de agora, com o Fies Social, os alunos mais pobres poderão chegar aos 100% de financiamento.

G1

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