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Na última sexta-feira (15), o Ministério de Minas e Energia anunciou medidas que prometem transformar a paisagem das geladeiras no Brasil.

De acordo com uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, essa mudança nas regras de eficiência energética significa adeus aos modelos mais acessíveis, prevendo um aumento no preço mínimo para além de R$ 5.000, segundo a Eletros, entidade que representa o setor.

A partir do próximo dia 31, apenas refrigeradores com índices de consumo energético abaixo de 85,5% do padrão serão permitidos no mercado.

A pergunta que vem agora é: o que isso significa para o consumidor? Bem, prepare-se para um adeus aos modelos mais econômicos, com preços a partir de R$ 1.500, pois eles podem se tornar relíquias até o final de 2025.

O governo garante que há uma luz no fim do congelador: a mudança promete uma redução de 5,7 milhões de toneladas de CO2 até 2030. O Ministério alega que, a partir de 2028, as geladeiras disponíveis nas lojas serão, em média, 17% mais eficientes.

Contudo, a Eletros critica a medida, alertando que ela elitiza o setor, retirando do mercado as opções mais acessíveis. Não é costume da população pobre comprar geladeira que custe esse preço.

E enquanto a Eletros prevê um cenário sombrio para 2023 no segmento de linha branca, o governo garante que a medida pode economizar 11,2 terawatt-hora até 2030, algo equivalente ao consumo anual de residências na região Norte do país. Se você não tem dinheiro, a solução vai ser garantir um isopor, sal e gelo.

Então, prepare-se para um novo capítulo na saga das geladeiras brasileiras, onde eficiência energética e preço podem colidir.

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