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Nos últimos dez anos, Sergipe registrou aumento de 3%no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 3,3 para 3,4 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 97 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 32,8% mais do que os 73 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, Aracaju registrou sete mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado –número maior que a taxa nacional. As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids em Sergipe de 17,6 casos por 100 mil habitantes. Aracaju detectou 29,2 casos.

Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 11.414 no Nordeste e 529 no Sergipe. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital sergipana é de 3,6 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.

A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.

Jornal da Cidade

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