Segundo o Governo Federal, além do Brasil ser referência em transplantes, em números absolutos, o país é o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, cerca de 60 mil brasileiros aguardam por um órgão.
Em Sergipe, com base na Lei Estadual n° 8.753/2020, começou na segunda-feira (4) a quarta edição da “Semana Estadual de Mobilização de Doadores e de Incentivo à Doação de Órgãos”. A ação é uma referência ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, 27 de setembro.
A Central Estadual de Transplantes de Sergipe, situada em Aracaju, é responsável por essa mediação no estado. O coordenador, Benito Fernandez. De acordo com ele, atualmente em Sergipe acontecem apenas transplantes de córnea, os quais são aguardados por 209 pacientes. Mas ainda há cerca de 235 sergipanos na fila de espera por rim, fígado, coração e pulmão em outros estados.
Entre o ano de 2022 e agosto passado, 251 pessoas receberam doações de córneas (247) e rim (4) em Sergipe.
Como funciona a Central de Transplantes
A CET/SE foi criada em 2000 com a função de organizar, coordenar, regular e fiscalizar o sistema de transplante estadual. No presente, a Central é constituída por cinco estabelecimentos e sete equipes para transplante de córnea, uma equipe e um estabelecimento para renal, um estabelecimento e uma equipe de medula óssea autólogo e uma equipe de captação de órgãos abdominais.
Quem pode doar órgãos?
Em geral, os transplantes com a retirada de órgãos, tecidos ou outras partes do corpo podem ser feitos com doadores vivos - a depender do órgão - e com aqueles que tiveram morte encefálica cujas famílias - cônjuges, filhos, irmãos ou pais - autorizam a captação.
Fonte: Portal F5 News
