A ação ocorreu por suspeita de fraude após um aumento de beneficiários nos meses finais do governo Bolsonaro, quando o programa era chamado de “Auxílio Brasil”. Na época, a quantidade de pessoas cadastradas saltou de 15% para 27%.
A maior parte do crescimento ocorreu na categoria de benefícios unipessoais que atende pessoas que moram sozinhas. O número saltou de 2,2 milhões para 5,9 milhões. Durante o Auxílio Brasil, este grupo recebia o mesmo valor de que mulheres que têm mais de um filho. No Bolsa Família, a quantia é proporcional ao número de dependentes de cada beneficiário.
Atualmente, os cadastros unipessoais representam 24% de todos as pessoas registradas no programa do governo federal. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social prevê novos cortes neste mês de agosto.
