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Os municípios de Malhada dos Bois e Muribeca tiveram lixões interditados durante os trabalhos da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI/SE) nesta quinta-feira (27). Nas áreas havia descarte irregular de resíduos urbanos, restos de animais, pneus e outros entulhos. Na terça (25), o lixão de Graccho Cardoso também foi interditado.

A FPI é uma ação coordenada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e pelos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho.

Segundo a FPI, em Malhada dos Bois, a área de descarte irregular dos resíduos está localizada a menos de 500 metros da zona residencial, impactando diretamente na qualidade de vida e na saúde dos moradores da região.

As áreas foram sinalizadas e os municípios estão sendo notificados. “Encontramos nesses lixões a situação padrão que a gente tem observado desde a primeira interdição: restos de animais, pneus, podas, todo resíduo que é gerado pelo município sendo descartado de forma irregular. As áreas foram interditadas, sinalizadas com placa da Adema, e os gestores municipais estão sendo notificados pelos órgãos competentes”, disse o coordenador da equipe saneamento Alexandro Bueno.

Municípios com lixões em atividades

Um projeto do MP de Sergipe tem como objetivo encerrar os lixões. O objetivo é cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dar a destinação ambientalmente adequada para o lixo urbano.

De acordo com o MP, fora Graccho Cardoso, Malhada dos Bois e Muribeca, 33 municípios sergipanos estão em atividade. São eles:

  • Arauá
  • Boquim
  • Indiaroba
  • Itabaianinha
  • Poço Verde
  • Riachão do Dantas
  • Salgado
  • Umbaúba
  • Santa Luzia
  • Tobias Barreto
  • Cristinápolis
  • Estância
  • Lagarto
  • Pedrinhas
  • Simão Dias
  • Tomar do Geru
  • Capela
  • Feira Nova
  • Porto da Folha
  • Monte Alegre
  • Poço Redondo
  • Nossa Senhora da Glória
  • Carira
  • Nossa Senhora Aparecida
  • Frei Paulo
  • Macambira
  • São Domingos
  • Campo do Brito
  • Ribeirópolis
  • Moita Bonita
  • Malhador
  • Nossa Senhora das Dores
  • São Miguel do Aleixo

Segundo a FPI, os lixões irregulares causam problemas ambientais, de saúde pública e sociais, entre eles:

  • contaminação do solo pelo chorume (líquido de cor escura proveniente da decomposição da matéria orgânica presente no lixo);
  • contaminação das águas subterrâneas com a penetração no solo do chorume (na região da bacia hidrográfica do Rio São Francisco contaminam, também, afluentes que levam a poluição para o rio);
  • mau cheiro por causa da decomposição do lixo;
  • aumento dos casos de doenças, pois os resíduos atraem ratos, baratas e moscas, e, ainda, podem tornar-se criadouro de mosquitos vetores de enfermidades como a dengue.

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