A Arquidiocese de Brasília proibiu o padre Vanilson da
Silva tanto de realizar missas quanto de promover sessões de exorcismo na
capital construída por Juscelino Kubitschek e hoje administrada por Ibaneis
Rocha. Os fiéis estão rebelados e fizeram um abaixo-assinado, com mais de 1.200
assinaturas, pedindo a volta do padre.
O sucesso do padre Vanilson da Silva, segundo reportagem do
jornal “O Globo”, que pessoas de vários Estados, como Goiás e Minas Gerais,
visitavam Brasília unicamente para assistir suas missas. “Era uma romaria”,
disse uma fiel para um deputado goiano.
Os fiéis “exigem” a permanência do padre na Associação
Padre Júlio Negrizzolo, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Numa mensagem aos fiéis, o padre Vanilson da Silva relata
que, numa reunião com seus superiores, os bispos decidiram por “saída
imediata”. “”Me senti violentamente desrespeitado, porque todas as reuniões
foram feitas sem a minha presença. Eu, como objeto das reuniões, nunca fui
ouvido”, critica o religioso.
A Arquidiocese de pronunciou, por meio de nota, informando
que, “em breve, será oportunamente nomeado outro sacerdote para a função de
exorcista”. A cúpula da Igreja clama aos fiéis que confiem no “discernimento da
Igreja, expresso por suas autoridades”.
O fato é quem, apesar de reportagens em jornais e das notas
da Igreja e do padre Vanilson da Silva, não se esclareceu o fundamental: por
que o religioso foi realmente afastado?