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 Os dois últimos corpos foram encontrados após a queda de um paredão no Lago de Furnas, em Capitólio no sábado (8). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros durante coletiva de imprensa na tarde deste domingo (9). Ao todo são 10 mortos. Duas vítimas já foram identificadas, mas só o nome de uma delas foi divulgado. Todas as pessoas estavam na lancha chamada “Jesus”. As equipes de buscas não trabalham mais com a possibilidade de desaparecidos.

 O paredão atingiu mais três embarcações que estavam na área. Um vídeo mostra o momento em que as lanchas são atingidas

 Segundo os bombeiros, partes de corpos foram encontrados e levadas para a Polícia Civil. As buscas continuam para encontrar outros fragmentos.

Trabalho de buscas e identificação

 A Polícia Civil confirmou na manhã deste domingo a identidade de um dos mortos no acidente. Segundo o delegado regional da Polícia Civil de Passos, Marcos Pimenta, trata-se de Júlio Borges Antunes, de 68 anos.

 Ele era de Alpinópolis (MG). O corpo já foi liberado para a família e deve ser enterrado ainda neste domingo (9) em São José da Barra (MG).

 Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste domingo, 50 militares estão empenhados na operação de busca, entre bombeiros militares e militares da Marinha do Brasil; 11 mergulhadores dos bombeiros empenhados, especialistas nesse tipo de operação e já familiarizados com a área de busca; 4 lanchas e 3 motos aquáticas da Marinha e dos bombeiros lançadas no local de busca já delimitado, além do apoio de 7 viaturas.

Veja o que se sabe até agora:

 O deslizamento ocorreu por volta de 12h30. Ainda não se sabe o que causou o acidente
 Quatro embarcações foram atingidas, segundo os bombeiros
 Dez pessoas morreram. Ao menos 2 seguem internadas
 Uma equipe de mergulhadores está no local e não há previsão de término das buscas (elas foram suspensas durante a noite e foram retomadas no domingo)
 27 pessoas foram atendidas e liberadas
 A primeira informação dos bombeiros dava conta de 20 desaparecidos, mas o número foi atualizado para 3 logo depois
 Bombeiros e Polícia Civil estão no local; a Marinha foi acionada e vai investigar a causa
 Defesa Civil havia emitido um alerta sobre chuvas intensas na região com possibilidade de “cabeça d’água”; Marinha também investiga por que os passeios foram mantidos

 

Por Nathália Alves

 

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