Na contramão da estatística
nacional, Sergipe voltou a apresentar queda no número de contratações com a
redução de 593 postos de trabalho. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Ministério do
Trabalho, em agosto foram 6.969 admissões no estado contra 7.562 demissões, uma
variação negativa 0,21%. Os números destoam com a estatística nacional,
quando puxado pelo setor de Serviços, o emprego formal no país registrou
crescimento de 0,29% em agosto, fechando o mês com um saldo positivo de 110,4
mil novas vagas. Foram pouco mais de 1,353 milhão de admissões, contra 1,243
milhão de desligamentos.
De janeiro a agosto deste ano,
os dados do Caged para Sergipe não são nada animadores. Nesse período a redução
nos postos de trabalho chega a 1,54%. Foram 55.173 admissões contra 59.527
demissões. Na avaliação dos últimos 12 meses, apesar do número de contratações
ainda permanecer no vermelho, o saldo negativo ficou em 0,07%. Foram 85.337
novos contratos de trabalho e 85.531 demissões.
Os setores da economia que
mais colaboraram para este índice negativo foram indústria de transformação,
agropecuária, extrativa mineral e construção civil. Por outro lado, os setores
que mais contrataram foram o setor de serviços, comércios, serviço industrial
de utilidade pública e a administração pública.
Geral
Este é o oitavo mês
consecutivo em que o número de novos contratos de trabalho supera as demissões
no Brasil. Segundo o ministério do Trabalho, o mercado formal tem apresentado
resultados positivos no acumulado do ano e nos últimos doze meses. De janeiro a
agosto, houve acréscimo de aproximadamente 568 mil vagas. Já na série
histórica, desde setembro do ano passado, o saldo positivo é de 357 mil postos
de trabalho.
Com os dados, o nível de estoque
do emprego formal aumentou para 38,4 milhões, número superior que os 38 milhões
de agosto de 2017, mas abaixo do apresentado no mesmo período nos anos
anteriores, desde 2012. Entre 2010 e 2014, o Brasil apresentou desempenho
positivo nos dados do Caged, apresentando grandes quedas em 2015 e 2016. Em
2017 o saldo também foi negativo, mas menor, com 123 mil postos de trabalho
fechados. Este ano, com um saldo de meio milhão de novos empregos, o país
registra bons resultados em praticamente todos os setores de atividade
econômica, como indústria de transformação, serviços e agricultura. A exceção é
o setor de comércio, impulsionado pelas demissões no comércio varejista.
*Com informações da Agência
Brasil
