O caso aconteceu na cidade de Tobias Barreto/SE, aproximadamente
127km da capital sergipana, Aracaju.
A radialista Larissa Rotay, que fazia parte da Rede Xodó de
Comunicação, chegou na emissora Xodó AM 1520hz normalmente para executar seu
programa como fazia durante mais de um ano.
Ao chegar na emissora, o repórter informou que iria entrar no ar,
a pedido do diretor, com Diogenes Almeida, prefeito daquele município.
Mesmo possuindo dois jornais na emissora, sendo o local exibido
das 07h às 09h e o outro, em rede, levado ao ar das 12h às 14h, iriam colocar
esse flash no programa musical de Larissa Rotay.
Larissa é filha do radialista Cláudio Rotay, e desde os 09 anos
teve que conviver com o drama decorrente do assassinato brutal de seu
pai, sendo esse mesmo Diógenes Almeida o acusado de ser o mandante desse
crime bárbaro que aconteceu no ano de 2002 e ainda não aconteceu sequer o Júri
Popular, inclusive, na época, o prefeito Diógenes foi acusado pela polícia e
pelo jornal Cinform, jornal de grande credibilidade no estado de Sergipe, como
principal acusado da morte do pai da radialista demitida.
No dia seguinte, terça-feira 24/07/2018, Larissa recebeu um aviso
prévio.
A redação procurou um documento que demonstre o vínculo entre a
prefeitura e a emissora no Diário Oficial, mas não foi encontrado.
Quanto da admissão da radialista Larissa Rotay, já fora previsto
que uma situação desta poderia vir a ocorrer, haja vista que a marcação com a
família da radialista é implacável por parte do prefeito atual de Tobias
Barreto, Diógenes Almeida.
Por: Márcio Verlan
