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 Sob chuva, centenas de pessoas seguiram 1,5 km de trilha por meio da caatinga para celebrar cerimônia religiosa no local onde Lampião, Maria Bonita e mais oito pessoas de seu bando foram mortos há 80 anos pela volante (como era chama a polícia na época do cangaço). Expedida Ferreira, 80, a única filha viva de  Lampião e Maria Bonita, acompanhou a caminhada e participou da 21ª edição da Missa do Cangaço, no Monumento Natural Grota do Angico, no município de Poço Redondo (SE).
 Organizado pela neta de Lampião, Vera Ferreira, e integrantes do Museu do Cangaço, com apoio logístico da Semarh, a caminhada partiu da Base da Semarh. A jornalista Marize deixou o estado de Pernambuco para conhecer o local onde Lampião e parte de seu bando foram mortos.
A missa começou por volta das 9h e durou cerca de uma hora. O evento contou com a presença do secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, além de moradores locais, amantes do cangaço, professores, alunos e pesquisadores de diversas partes do Nordeste.
Morte de Lampião
 O bando de Lampião acampou na fazenda Angicos, Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas na manhã do dia seguinte, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra. De acordo com pesquisadores, o combate durou somente 10 minutos.
Grota do Angico 
 O Monumento Natural Grota do Angico foi criado pelo governo do Estado há nove anos. Desde a sua criação, a unidade é administrada pela Semarh e recebe visitantes de várias partes do Brasil e do exterior, para a realização de estudos e pesquisas científicas. Além de abrigar o local da história do Cangaço, representa a única unidade de conservação estadual do bioma caatinga.

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