Equipes do Complexo de
Operações Policiais Especiais (Cope) cumpriram nesta terça-feira, 17, nove
mandados de prisões temporárias e mais dez mandados de buscas domiciliares
durante a Operação Fênix, cujas investigações duraram seis meses e foi
planejada pela Secretaria da Segurança Pública.
O trabalho contou
com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e Complexo de
Operações Especiais da PM (COE) para execução das ordens judiciais.
Foram presos seis
servidores do Instituto de Identificação de Sergipe, um agente penitenciário,
um oficial da PM da reserva e dois autônomos.
A operação foi
deflagrada para concluir a investigação que apura um esquema de vendas de RGs,
ideologicamente falsos, expedidos pelo próprio Instituto de Identificação de
Sergipe.
De acordo com a
delegada Mayra Evangelista, que coordenou as investigações, a polícia vinha
percebendo um derrame de RGs ideologicamente falsos, apreendidos com criminosos
diversos em situações dentro e fora do Estado de Sergipe. Chamou a atenção das
equipes de investigação o fato de terem sido expedidos pelo Instituto de
Identificação de Sergipe, contendo informações falsas que acobertavam os
criminosos por todo o país.
Dentre os crimes
revelados com a investigação, além da corrupção ativa e passiva que envolvem as
falsificações, foram apurados delitos de uso de documento falso, peculato e
estelionatos praticados por pessoas que recorriam à compra de carteiras de
identidade ideologicamente falsas para a prática de fraudes, em especial, de
benefícios previdenciários.
Outras
informações serão repassadas durante o dia pela Polícia Civil.
Fonte: SSP
