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 O secretário de Estado da Saúde se descompatibilizou do cargo de diretor interino da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). O gestor, que é primo do ex-governador Jackson Barreto, deixa a função após determinação do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE), que enviou medida cautelar ao Ministério Público Estadual, ao governador do Estado, Belivaldo Chagas, e ao Conselho da Fundação de Saúde, alegando que o acúmulo dos cargos inviabiliza o controle finalístico, por integrar a Fundação a Administração Indireta.
 No início da tarde desta segunda-feira (23), Almeida Lima reuniu o Conselho Curador, que rege a FHS, para anunciar a sua saída. Segundo ele, o acúmulo do cargo de secretário de Estado da Saúde e diretor geral da FHS era de conhecimento da Justiça e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
Com a saída de Almeida, a diretoria será acumulada pelo diretor administrativo e financeiro da Fundação, Ramon Guerra, até que o governador tome conhecimento do ocorrido na reunião do Conselho Curador, que também poderá, se assim entender, nomear o diretor geral definitivo.
Pressão
 A pressão para Almeida Lima deixar a FHS não vinha só do TCE. Diversas correntes dentro da própria Fundação já lhe queriam a “cabeça”.
 Mas o ápice da derrocada de Almeida aconteceu após ele e Jackson Barreto terem inaugurado no último dia 9, sem a obra estar pronta, o Centro de Nefrologia e Hemodiálise do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade que visa ampliar o número de leitos e dobrar a capacidade de atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
 Depois desse escândalo que repercutiu a nível nacional, é grande a pressão de setores da sociedade, que cobram do governador Belivaldo Chagas a sua exoneração imediata da chefia da Saúde.
 Belivaldo, por sua vez, disse, após o episódio do Centro de Nefrologia, que está analisando a saída de Almeida da Secretaria de Estado da Saúde.

Da redação, AJN1

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