Quarenta pacientes oncológicos estão há um mês sem as sessões de radioterapia porque a máquina do Hospital de Cirurgia quebrou no dia 15 de janeiro e ainda não foi consertada. Outros oito doentes de câncer planejados para iniciar tratamento nesta máquina, não começaram a se tratar por causa da máquina quebrada.
A presidente do grupo Mulheres de Peito, Sheila Galba, explicou que um paciente quando começa um tratamento em determinada máquina, ou quando é planejado para aquele aparelho, não pode mudar de máquina porque senão, terá que se submeter a um novo planejamento das sessões que será submetido. “De toda forma é uma grave perda de tempo do paciente oncológico, pois, se for remanejado para outra unidade, terá que fazer de novo todo o processo de iniciação ao tratamento radioterápico”, explicou.
Para Sheila, falta manutenção preventiva da máquina que tem 30 anos em uso ininterrupto. “No país, há oito máquinas com o mesmo tempo de uso e de operação, e elas funcionam porque há manutenção. Aqui, isso não existe e os pacientes ficam a mercê da sorte”, lamentou.
